segunda-feira, 14 de março de 2011

Principais regras do Handebol - Parte I

REGRA 16
As punições
Advertência
16:1 Uma advertência pode ser dada por:
a) faltas e infrações similares contra um adversário (5:5 e
8:2) que não se encaixam na categoria de punições progressivas
da Regra 8:3;

Uma advertência deve ser dada por:
b) faltas que são para ser punidas progressivamente (8:3);
c) conduta anti-desportiva de um jogador ou oficial de equipe.
A um único jogador, não deveria ser dado mais do que uma
advertência, e a uma equipe não deveria ser dado mais do
que 3 advertências; após isso, a punição deveria ser, no mínimo,
uma exclusão de 2 minutos;
A um jogador que já teve uma exclusão de 2 minutos, não
deveria ser subseqüentemente dado uma advertência.
Não mais do que uma advertência no total deveria ser dado
para os oficiais de equipe.

Os árbitros devem indicar a advertência para o jogador
faltoso ou oficial de equipe e para o secretário/cronometrista,
segurando ao alto um cartão amarelo.

Exclusão
16:3 Uma exclusão (2 minutos) deve ser dada:
a) por uma falta de substituição, se um jogador a mais entra
na quadra ou se um jogador ilegalmente interfere no jogo
a partir da área de substituição (4:5-6);
b) por faltas repetidas do tipo que devem ser punidas progressivamente
(ver 8:3; 16:1 Comentário);
c) por conduta anti-desportiva repetida de um jogador, dentro
ou fora da quadra (ver 8:4; 16:1 Comentário);
d) por conduta anti-desportiva cometida por qualquer um
dos oficiais de uma equipe, depois que um deles tenha recebido
previamente uma advertência, de acordo com 8:4
e 16:1c; ver Regra 16:1 Comentário;
e) por conduta anti-desportiva do tipo que é julgado certo
como exclusão de 2 minutos em cada ocasião (8:4; Esclarecimento
nº 5.3); ver também Regra 16:3 Comentário;
f) como conseqüência de uma desqualificação de um jogador
ou oficial de equipe (16:8, 2o parágrafo; ver, contudo,
16:14b);
g) por conduta anti-desportiva de um jogador antes do jogo
ter sido reiniciado, depois que ele tenha recebido uma exclusão
de 2 minutos.Está indicado em b), c) e d) que a exclusão naqueles casos
é geralmente assinalada para casos de faltas repetidas ou
conduta anti-desportiva. No entanto, os árbitros têm o direito
de determinar que uma violação particular garante uma
exclusão imediata, mesmo se o jogador não tiver previamente
uma advertência e a equipe ainda não tiver um total de
três advertências.
Similarmente, um oficial de equipe pode receber uma exclusão
mesmo se os oficiais daquela equipe não receberam
previamente uma advertência. Não é possível, no entanto,
dar aos oficiais de equipe mais do que uma exclusão de 2
minutos no total.
Quando uma exclusão de 2 minutos é assinalada contra um
oficial de equipe, de acordo com 16:3 d, ao oficial é permitido
permanecer na área de substituição e continuar suas
funções. Contudo, o número de jogadores na quadra é reduzido
por 2 minutos.

Depois de assinalar um time-out, o árbitro deve claramente
indicar a exclusão para o jogador faltoso e para o
secretário/cronometrista através do gesto manual prescrito,
ou seja, um braço levantado com dois dedos estendidos
(gesto manual nº 14).
16:5 Uma exclusão é sempre por um tempo de jogo de 2
minutos; a terceira exclusão para o mesmo jogador também
sempre conduz a uma desqualificação (16:6 f).
O jogador excluído não está autorizado a participar
do jogo durante o seu tempo de exclusão, e a equipe não
está autorizada a substituí-lo na quadra.

O período de exclusão começa quando o jogo é reiniciado
por um apito.
Uma exclusão de 2 minutos é transferida para o segundo
período de jogo se ela não foi completada até o final do
primeiro período de jogo. O mesmo se aplica no tempo regulamentar
para o período-extra e durante o período-extra. Uma
exclusão de 2 minutos não expirada no final do período extra
significa que o jogador não está autorizado a participar
no desempate subseqüente, tal como tiros de 7 metros, de
acordo com 2:2 Comentário.
Desqualificação
16:6 Uma desqualificação deve ser dada:
a) por conduta anti-desportiva por um dos oficiais de equipe,
depois que eles tenham previamente recebido, ambos,
uma advertência e uma exclusão de 2 minutos, de
acordo com 8:4, 16:1c e 16:3d;
b) por faltas que coloquem em perigo a saúde do adversário
(8:5);
c) por conduta anti-desportiva grosseira de um jogador ou
oficial de equipe, dentro ou fora da quadra (8:6; Esclarecimento
nº 6), e no caso especial de significante ou repetida
conduta anti-desportiva durante um desempate tal
como tiros de 7 metros (2:2, Comentário e 16:13);
d) por uma agressão de um jogador antes do jogo ou durante
um procedimento de desempate (2:2, Comentário, 8:7;
16:14b);
e) por uma agressão de um oficial de equipe (8:7);
f) por causa da terceira exclusão para o mesmo jogador.

Depois de assinalar um time-out, os árbitros devem
claramente indicar a desqualificação para o jogador
faltoso ou oficial de equipe e para o secretário/cronometrista,
segurando ao alto um cartão vermelho. (Gesto manual
nº 13).
16:8 Uma desqualificação de um jogador ou oficial de
equipe é sempre para todo o restante do tempo de jogo. O
jogador ou oficial deve sair da quadra e da área de substituição
imediatamente. Depois de sair, o jogador ou oficial
não está autorizado a ter nenhuma forma de contato com a
equipe.
A desqualificação de um jogador ou oficial de equipe,
dentro ou fora da quadra, durante o tempo de jogo, sempre
acarreta uma exclusão de 2 minutos para a equipe. Isso
significa que a equipe é reduzida na quadra por um jogador
(16:3 f). A redução na quadra, contudo, durará 4 minutos
se o jogador foi desqualificado nas circunstâncias indicadas
na Regra 16:12 b-d.
Uma desqualificação reduz o número de jogadores,
ou oficiais, disponíveis para a equipe (exceto como em 16:14
b). A equipe pode, contudo, permitir o complemento do número
de jogadores na quadra de novo após a expiração da
exclusão de 2 minutos.
Uma desqualificação se aplica, em princípio, somente
para o restante do jogo no qual ela foi assinalada.
Ela é considerada como uma decisão dos árbitros
com base nas suas observações dos fatos. Não deve haver
maiores conseqüências desta desqualificação além
do jogo, exceto no caso de desqualificação devido a uma
agressão (16:6 d-e) ou quando uma conduta anti-desportiva
grosseira de um jogador ou oficial de equipe cai sob as categorias a), d) ou g) do Esclarecimento nº 6.
Tais desqualificações devem ser explicadas no relatório
de jogo (17:10).
Expulsão
16:9 Uma expulsão deve ser dada quando um jogador é
culpado de uma agressão (como definido na Regra 8:7) durante
o tempo de jogo (ver 16:3, 1o parágrafo, e 2:6), dentro
ou fora da quadra de jogo.
16:10 Depois de assinalar um time-out, os árbitros devem
claramente indicar uma expulsão para o jogador faltoso e
para o secretário/cronometrista, através do gesto manual
prescrito, ou seja, o árbitro cruza seus braços acima da sua
cabeça (Gesto manual nº 15).
16:11 Uma expulsão é sempre para o total de tempo remanescente
do jogo e a equipe deve continuar com um jogador
a menos na quadra. Se um jogador que receber uma expulsão
já estiver cumprindo (ou acabou de receber) uma exclusão
de 2 minutos, ou tiver causado uma redução de 2 minutos
na equipe, segundo Regra 16:12, então, tal exclusão ou
redução seria incorporada dentro da expulsão. Isso significa
que a única redução remanescente será aquela causada
pela expulsão.
O jogador expulso não pode ser substituído e deve
sair de ambas, da quadra e da área de substituição imediatamente.
Depois de sair, o jogador não tem permissão de ter
qualquer forma de contato com a equipe.
Uma expulsão deve ser explanada pelos árbitros no
relatório de jogo para as autoridades competentes.

Mais de Uma Violação na Mesmo Situação
16:12 Se um jogador ou oficial de equipe é culpado de
mais de uma violação simultaneamente ou seqüencialmente,
antes que o jogo tenha sido reiniciado, e estas violações
autorizam punições diferentes, então, em princípio, somente
a mais severa destas punições deve ser dada. Isso é sempre
o caso quando uma das violações é uma agressão.
Há, contudo, as seguintes exceções específicas, onde
em todos os casos a equipe deve jogar com número reduzido
na quadra por 4 minutos:
a) se um jogador que acabou de receber uma exclusão de 2
minutos for culpado de conduta anti-desportiva antes de
reiniciar o jogo, então ao jogador será dado uma exclusão
de 2 minutos adicional (16:3 g); se a exclusão adicional
é a terceira individual, então o jogador será desqualificado;
b) se um jogador que acabou de receber uma desqualificação
(direta ou por causa de uma terceira exclusão) é culpado
de conduta anti-desportiva, antes do jogo ser reiniciado,
então, para a equipe, é dada mais uma punição, de
tal forma que a redução seja por 4 minutos (16:8, 2º parágrafo);
c) se um jogador que acabou de receber uma exclusão de
2 minutos for culpado de uma conduta anti-desportiva
grosseira, antes do jogo ser reiniciado, então o jogador é,
além de tudo, desqualificado (16:6c); estas combinações
de punição conduzem à uma redução de 4 minutos (16:8,
2o parágrafo);
d) se um jogador que acabou de receber uma desqualificação
(direta ou por causa de uma terceira exclusão) é culpado de conduta anti-desportiva grosseira, antes do jogo
ser reiniciado, então, para a equipe, é dada mais uma punição,
de tal forma que a redução seja por 4 minutos (16:8,
2º parágrafo).
16:13 As situações descritas nas Regras 16:1, 16:3, 16:6 e
16:9 geralmente envolvem ofensas durante o tempo de jogo.
Para o propósito destas regras, “tempo de jogo” inclui os períodos
extras, os time-outs, todos os intervalos do jogo e, no
caso de 16:6, também qualquer procedimento de desempate
(tal como tiros de 7 metros).
Durante tais procedimentos de desempate, os árbitros
podem determinar que, como punições específicas de
tempo não tem sentido, então, qualquer caso de significante
ou repetida conduta anti-desportiva deveria conduzir a uma
desqualificação de outras participações nestes procedimentos
(2:2 Comentário).
Infrações fora do tempo de jogo
16:14 Conduta anti-desportiva, conduta anti-desportiva
grosseira ou uma agressão por parte de um jogador ou oficial
de equipe, que aconteçam nas imediações da quadra, mas
fora do tempo de jogo, devem ser punidas como segue:
Antes do jogo:
a) uma advertência deve ser dada em caso de conduta antidesportiva
(16:1c);
b) uma desqualificação de um jogador faltoso ou oficial
deve ser dada em caso de repetida conduta anti-desporti-
va ou conduta anti-desportiva grosseira ou agressão, mas
a equipe tem permissão de começar com 14 jogadores e 4
oficiais; a Regra 16:8, 2º parágrafo é aplicada somente por
violações durante o tempo de jogo. Portanto a desqualificação
não acarreta uma exclusão de 2 minutos.
Tais punições por violações anteriores ao jogo podem
ser implementadas a qualquer momento durante o jogo,
sempre que se descubra que o jogador faltoso está partcicipando
do jogo, desde que este fato não possa ser estabelecido
ainda no momento do incidente.
Depois do jogo:
c) um relatório escrito.


Fonte: http://www.brasilhandebol.com.br/


terça-feira, 1 de março de 2011

Prefeitura alerta para prevenção e combate ao bullying

Evitar prejuízos ao processo educativo e aos alunos por meio do combate ao ‘bullying’, a prática de discriminação e violência entre alunos na escola.

Este é o grande desafio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), que nesta terça-feira realizou o lançamento do Dia Municipal de Prevenção e Combate ao Bullying Escolar.

O evento foi realizado no auditório da Prefeitura Municipal de Manaus, reunindo cerca de 300 pessoas, na sua maioria diretores de escolas e professores, que têm a missão de trabalhar esta importante questão dentro da sala de aula.

O ‘bullying’ é uma agressão física e psicólogica que é feita de forma constante e rotineira, algo que afeta principalmente as crianças em idade escolar. “Estamos fazendo este grande alerta a um tema tão importante como este, que pode influenciar na personalidade do aluno. O ‘bullying’ acaba tirando o foco principal da criança e causa grandes prejuízos ao processo educativo e, principalmente, ao estado psicológico do aluno”, destacou o Secretário Municipal de Educação, Mauro Lippi, ressaltando que faz parte do cronograma de trabalhos da Semed atuar em temas importantes e polêmicos como o ‘bullying’.

A principal palestrante do evento foi a psicóloga Adriana Almeida, professora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). De acordo com ela, a principal dificuldade para combater o ‘bullying’ é o diagnóstico inicial. “Muitas vezes a família acha que a criança está só inventando uma desculpa para não frequentar às aulas, mas, na verdade ela já está sofrendo ‘bullying’ na escola. São sintomas físicos e psicológicos que precisam ser identificados para que a situação seja combatida”, destacou a psicóloga.

De acordo com ela, é preciso ficar claro que as ocorrências de ‘bullying’, definição em inglês que significa ‘ameaça’, já viraram um fenômeno mundial.

“Não se trata de um fenômeno só das escolas públicas. Isso acontece na rede pública, na rede privada e no mundo inteiro. Sempre há um grupo de pessoas que vai implicar com um aluno mais magrinho que os outros, diferente dos outros. Por isso precisamos ficar atentos, porque quem sofre ‘bullying’ tem consequências para o resto da vida”.

A coordenadora do programa de prevenção ao enfreamento à violência e abuso sexual infanto-juvenil da Semed, Eliana Hayden, disse que a secretaria já atua há seis anos com foco específico para o ‘bullying’, promovendo palestras, inserção de textos educativos e outras atividades destinadas ao combate desta prática tão prejudicial. “Muitas vezes as crianças preferem não contar que estão sofrendo violência, e isso acaba prejudicando o diagnóstico. Mas a maioria dos casos nós resolvemos logo dentro da escola, com atuações eficientes dos gestores e professores”, afirmou ela.

O Dia Municipal do Combate ao Bullying foi adotado na cidade desde o ano passado, a partir de projeto de lei do vereador Luiz Mitoso. Ele lembrou que nos Estados Unidos a prática chegou a estágios tão alarmantes que culminou em assassinatos nas escolas. “Nossa meta é acabar com este tipo de prática em Manaus, por isso, tivemos a iniciativa de criar um dia dedicado ao combate do ‘bullying’”, afirmou.

Orientação postural

Também ontem foi realizado o lançamento da Semana de Orientação Postural, outra data criada a partir de projeto de lei do vereador Luiz Mitoso. De acordo com o secretário Mauro Lippi, a semana é muito importante para que sejam desenvolvidos melhores hábitos entre as crianças, a fim de que elas não tenham problemas ortopédicos no futuro.

Na condição de médico ortopedista, um dos mais respeitados na sua área no País, o secretário de educação prestou esclarecimentos aos presentes no evento a fim de que eles possam colaborar, em suas respectivas escolas, para uma melhor postura das crianças e adolescentes da rede municipal de ensino.

O secretário afirmou, também, que a intenção da Semed é adquirir três diferentes tipos de carteiras para as escolas, que sejam adequadas para as diferentes faixas etárias de alunos da rede municipal de ensino. Tal iniciativa é fundamental para evitar danos à saúde, principalmente no que se refere à coluna dos estudantes.

Fonte : http://www.manaus.am.gov.br/prefeitura-alerta-para-prevencao-e-combate-ao-bullying/


Caros alunos, estamos no caminho certo.
Sucesso nessa jornada que é de todos nós.